Este é mais um dos palavrões utilizados pelos médicos e que assustam as grávidas quando se fala de parto.
A episiotomia é um pequeno corte efetuado na região do períneo (entre a vagina e o ânus), durante o parto normal, com o intuito de facilitar a saída do bebé. Não se preocupe pois não vai sentir dor na altura da episiotomia porque estará anestesiada. Caso não tenha levado epidural é colocado um anestésico local. Mas é normal que sinta dor e desconforto nas primeiras 2 a 3 semanas após o parto. Esta é uma região que cicatriza com facilidade, logo os pontos da episiotomia caem ou devem ser retirados por volta do 5º dia após o parto.
Quem decide se deve ou não fazer uma episiotomia é o obstetra e durante o parto, consoante a evolução do mesmo. Como em qualquer procedimento médico existem benefícios e riscos da sua aplicação e nesta situação, existem também argumentos a favor e contra a sua utilização. Este procedimento é feito com o objetivo de proteger o períneo (evitar a sua laceração), prevenir a incontinência urinária e anal, bem como, o prolapso das estruturas e facilitar a saída do bebé. No entanto, este “corte” não é inevitável e procura-se sempre evitá-lo (ao contrário do que acontecia anteriormente). Uma forma de tentar evitar o recurso à episiotomia é promover o relaxamento e aumento da flexibilidade do pavimento pélvico, no final da gravidez (após as 36 semanas). Para isso, nesta fase deve iniciar a massagem do períneo para promover o alongamento desta musculatura e assim facilitar a passagem do bebé pelo canal de parto.
Mas se a episiotomia for feita é necessário ter alguns cuidados no pós parto para evitar infeções, auxiliar a cicatrização e diminuir a dor na zona do pavimento pélvico.
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